Existe Relação Entre Candidíase e Alimentação?

4 novembro, 2024

A candidíase é uma infecção causada por um fungo do gênero Candida, e é muito comum e de alta prevalência. Esse fungo está presente na microbiota da pele e mucosas, vagina e até no trato gastrointestinal. Por conta disso, quando existe uma disbiose (desequilíbrio de bactérias) na microbiota intestinal, esse fungo pode se tornar patogênico.

Essa doença é definida como uma inflamação da mucosa vaginal desencadeada pela presença de fungos do gênero Candida, principalmente a Candida albicans, e pode ser assintomática ou sintomática, tendo como os sintomas mais comuns a irritação, o prurido, a presença ou não de corrimento de cor branca (parecido com “leite coalhado”), a queimação e, dependendo do grau, pode haver desconforto ao urinar.

A microbiota intestinal e o sistema imunológico têm grande potencial de impactar a saúde vaginal feminina. Além disso, o consumo excessivo de carboidratos simples, açúcar refinado e até mesmo frutose, pode ser um gatilho, não para causar, mas para contribuir para o desenvolvimento da Candidíase, já que a glicose é a principal fonte de alimento desse fungo, favorecendo seu crescimento.

O que pode levar ao desencadeamento da candidíase?

Alguns fatores podem tornar as mulheres mais vulneráveis à infecção por Candida Albicans como: disbiose intestinal e vaginal, supressão do sistema imunológico, aumento da permeabilidade intestinal, uso de antibióticos, diabetes, gravidez, uso de contraceptivos orais (principalmente o de alta dosagem), corticoides, laxantes, estresse e o consumo excessivo de carboidratos refinados.

Cuidando da microbiota intestinal:

O uso de probióticos é uma estratégia que promove o restabelecimento da condição natural da microbiota e ainda estimula o sistema imune.

Desde 2006, a suplementação com probióticos vem sendo estudada como uma potencial terapia alternativa, Falagas, Betsi e Athanasiou (2006), em uma revisão, concluíram que, a maior parte de estudos demonstram bons resultados da administração via oral ou intravaginal de Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus rhamnosus GR-1 e Lactobacillus fermentum RC-14.

Martinez et al. (2009), avaliaram o uso de fluconazol (terapia medicamentosa) com placebo ou associado à suplementação de probióticos contendo Lactobacillus rhamnosus GR-1 1×109 UFC e Lactobacillus reuteri RC-14 1×109 UFC, ou placebo, por 4 semanas.

O grupo de intervenção teve redução significativa do corrimento, do prurido e da disúria, além de ter uma menor presença de levedura detectada na cultura. Um estudo mais recente, de 2018, conduzido por Rossoni et al., avaliou a atividade fungicida de cepas de Lactobacillus contra a candidíase oral, sendo os Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus paracasei e Lactobacillus fermentum os mais efetivos.

Os alimentos probióticos, como o iogurte natural, o kefir e o kombucha são ricos em bactérias que favorecem a saúde intestinal e melhoram o funcionamento do sistema imunológico, ajudando também a diminuir o desenvolvimento de microrganismos patogênicos, prevenindo e controlando a candidíase.

Cuidando da imunidade:

O própolis verde é considerado um ótimo remédio natural para combater a Candida Albicans, já que é rico em flavonoides, que atuam aumentando o funcionamento do sistema imune e impedindo o desenvolvimento desse fungo no organismo.

Os cereais integrais possuem as vitaminas e os minerais, conservados, de forma que ajudam a fortalecer o organismo e aumentar as defesas. Assim, pode ser incluído na alimentação pão integral, arroz integral, quinoa, amaranto e aveia, ajudando a combater a candidíase mais rapidamente.

As frutas também devem ser consumidas, devendo ser dada a preferência às frutas que possuem menos açúcar, como os mirtilos, morango, pêra, cereja, maçã, goiaba, framboesa, ameixa, melancia, melão e mamão.

Excluir carboidratos refinados:

O consumo excessivo de carboidratos refinados, como farinhas e açúcar, pode estar associado com a candidíase recorrente, pois a glicose é um dos principais substratos para o crescimento da Candida Albicans.

Enoch et al. (2017) relataram que a diabetes não tratada adequadamente é um fator de risco para infecções por fungos, assim como foi observado por Brumar et al. (2012), que observaram que a prevalência da candidíase foi 70% maior em mulheres que tinham a glicemia entre 130 a 180mg/dL.

Incluir alimentos com ação fungicida:

As especiarias também são aliadas contra os fungos, e podem ser usadas combinadas em diversas preparações culinárias, como orégano, canela, alecrim, gengibre e cúrcuma. 

O óleo de coco contém nutrientes como os ácidos láurico e caprílico, que auxiliam na redução da colonização pela Candida albicans e, segundo Kumamoto, Grasnigt e Hube (2020).

O alho também tem ação fungicida comprovada, in vitro e in vivo. Ebrahimy et al. (2015) conduziram um estudo controlado, randomizado e duplo-cego que avaliou os efeitos da suplementação de tabletes de alho de 1.500mg (Garcin®) diariamente, comparando-o ao uso de fluconazol (150 mg), na candidíase vaginal. Ao final do estudo, ambos os grupos tiveram redução significativa dos sintomas e da cultura, indicando que o alho pode ser um excelente aliado no tratamento efetivo da candidíase.

Os flavonoides são compostos bioativos que também podem auxiliar no tratamento da candidíase, conforme estudos realizados in vitro que foram inclusos em uma revisão conduzida por Seleem Pardi e Muarta (2017). Um dos principais alimentos que teve seus flavonoides extraídos para avaliação, como a quercetina, miricetina e kaempferol com potente ação, foi a própolis, com efeitos significativos, de acordo com as avaliações das evidências.


O que Pioram a Candidíase:

Os alimentos ricos em açúcar, pois alteram o pH vaginal, e os alimentos industrializados e ricos em conservantes e aditivos químicos, pois pioram a imunidade.

Evite:

Açúcar e doces em geral, como xarope de milho, mel, doces, bolos, pudim e suco de frutas;

  • Bebidas: sucos prontos, refrigerantes, bebidas alcoólicas e energéticos;
  • Farinha branca e preparados com levedura, bolos, pães brancos, salgados, biscoitos;
  • Alguns frutos secos, como pistache, nozes e amendoim;
  • Alguns lácteos, principalmente os ricos em lactose, como o leite e os queijos frescos;
  • Frituras e alimentos industrializados, como enlatados, snacks, batata frita, comida congelada, fast-food e caldos concentrados;
  • Carnes processadas, como salsicha, linguiça, bacon, presunto, peito de peru e mortadela.

Lembrando que, além desses alimentos, o estresse a má qualidade do sono, o uso de antibióticos, anticoncepcionais, corticoides e laxantes podem alterar a flora intestinal ou diminuir a atividade do sistema imune, favorecendo o surgimento da candidíase.

Para um tratamento adequado, eficaz e seguro, siga as recomendações médicas e procure um nutricionista para acompanhamento de uma dieta nesta fase do seu tratamento.

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REFERÊNCIAS

 

PASCHOAL, V.; NAVES, A.; FONSECA, A.B.B.L. Nutrição Clínica Funcional: Dos Princípios à Prática Clínica. 2. ed. São Paulo: Valéria Paschoal, 2014.

FEBRASGO. Manual de Orientação de Doenças Infectocontagiosas. Disponível em: < https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Doencas-_Infectocontagiosas.pdf> Acesso em 15 jul. 2020.

KUMAMOTO, C. A.; GRASNIGT, M. S.; HUBE, B. The gut, the bad and the harmless: Candida albicans as a commensal and opportunistic pathogen in the intestine. Current Opinion in Microbiology, v.56, p. 7-15, 2020.

MARTINEZ, R. C. R. et al. Improved treatment of vulvovaginal candidiasis with fluconazole plus probiotic Lactobacillus rhamnosus GR-1 and Lactobacillus reuteri RC-14. Letters in Applied Microbiology, v.48, n.3, p.269-274, 2009.

 

Carboidratos In-Natura e Ganho de Massa Muscular

4 junho, 2024



Dieta para ganhar massa muscular, dieta para manter massa muscular, são sem dúvida as maiores buscas na atualidade, já que a saúde muscular tem sido mostrada como um dos fatores para a longevidade ativa e com maior autonomia.

Para o bom funcionamento e atividade muscular, a qualidade mitocondrial e a miogênese são fatores indispensáveis que também devem ser considerados.

As mitocôndrias não só produzem energia celular, mas também regulam os fenômenos antioxidantes e de apoptose. Um estudo relatou vários compostos que melhoram as funções mitocondriais aumentando a biogênese mitocondrial ou reduzindo a disfunção mitocondrial.

No estudo foi apresentado os resultados benéficos dos Polifenóis como potentes moléculas bioativas em relação à saúde muscular, e sim estes Polofenóis são encontrados na matriz alimentar, no entanto, são também encontrados em carboidratos in-natura. Eles foram avaliados quanto a ativação de moléculas sinalizadoras responsáveis pela síntese proteica e na prevenção da degradação proteica por diferentes vias, exercendo fortes efeitos antiatróficos, modulando os fatores pró-atróficos ou vias de sinalização que contribuem para a atrofia muscular.

Devido à sua menor toxicidade e maior resposta alvo-específica, os Polifenóis estão sendo vigorosamente investigados como contramedidas de atrofia muscular.

Muitos dos Polifenóis também, têm sido testados para possíveis tratamentos clínicos. Dessa maneira, na Nutrição tem ampla indicação quanto à exploração de seu melhor consumo na dieta como alimentos funcionais que neutralizam diferentes doenças.

Alguns ácidos fenólicos representativos têm sido relatados para exercer efeitos benéficos sobre os músculos, promovendo o seu crescimento e/ou reduzindo a sua perda de peso, melhorando a qualidade mitocondrial e prevenindo a inflamação e o estresse oxidativo.

A exemplo, flavonoides são compostos polifenólicos bioativos que são encontrados em quase todas as frutas, vegetais, ervas e plantas.

Lembrando que, o exercício é o único tratamento comprovado para atenuar a atrofia muscular, o que não é conveniente para pacientes gravemente doentes, acamados e neurologicamente comprometidos. Como a atrofia muscular está associada à patogênese multifatorial, a combinação de nutracêuticos, drogas sintéticas e exercícios pode ser a estratégia mais eficaz para prevenir a atrofia muscular em determinados indivíduos.

Para uma melhor síntese proteica, preservando assim a saúde muscular, não é difícil a inclusão dos Polifenóis em nossa alimentação, em suma, eles estão presentes em vegetais e frutas, muitos destes são excelentes fontes de carboidratos in-natura, o que seria mais viável para um estilo de vida saudável em detrimento de carboidratos ultraprocessados sem o valor dos compostos bioativos referenciados para a qualidade mitocondrial e ativação de sinalizadores para a síntese proteica, além de silenciar diversas doenças.

Então se você optou por uma alimentação mais saudável, não terá dificuldade em encontra-los são eles:

Flavanonas: suco de laranja, laranja;

Antocianinas: amoras, mirtilos, beterraba, pitaya, cerejas;

Flavanóis : cacau em pó, chocolate amargo, morangos, pêssego, maçã;

Ácido benzoico (gálico e elágico): framboesas, mirtilos, romã e nozes;

Ácido cinâmico (cumárico, cafeico, ferúlico e sinapínico): café, maçã, pera, alcachofra, frutos vermelhos, amendoim, cenoura, tomate;

Lignanos: linhaça, semente de gergelim e abóbora, feijão, soja, brócolis;

Estilbeno (resveratrol): vinho tinto, suco de uva natural e cacau em pó;

Amidas polifenólicas (capsaicinoides e avenantramidas): aveia;

Outros alimentos: feijão preto e branco, limão, avelã, amêndoa, aspargos, ameixa, grãos inteiros, centeio.


Em uma dieta variada e balanceada é possível incluir estes alimentos para obter todos os seus benefícios, agende já sua consulta comigo!

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-Fonte: Molecules 202126(16), 4887; https://doi.org/10.3390/molecules26164887Polyphenols and Their Effects on Muscle Atrophy and Muscle Health.

 

 



 

 

 














 


 

Melasma a Nutrição Pode Ajudar

15 maio, 2024



 

Uma das desordens estéticas que mais impacta a qualidade de vida de quem é acometido por ela é o melasma, uma condição de hiperpigmentação ou hipermelanose facial em que há presença de manchas assintomáticas com disposição simétrica e bordas irregulares, de cor marrom clara a escura.

Há uma prevalência maior em mulheres do que em homens, podendo afetar até 30% do público feminino em idade reprodutiva, em algumas populações.

 

Alguns dos fatores de risco para seu aparecimento são:

-Predisposição genética;

-Alterações de hormônios sexuais;

-Intensa exposição à radiação ultravioleta (UV);

-Processo inflamatório;

-Alterações tireoidianas;

-Estresse e uso de pílulas contraceptivas.

 

Sua fisiopatologia ainda é estudada pela literatura científica e segundo estudos histológicos, não se limita apenas aos melanócitos, mas, também, ao aumento de vascularização, da elastose solar e dos mastócitos dérmicos.

Alguns estudos de revisão observam que a síntese de melanina ocorre graças a ação da tirosinase, uma enzima que é dependente do cobre. Estudos comprovam que o zinco compete com o cobre, então uma suplementação de zinco diminui o cobre. Dieta rica em zinco e pobre em cobre poderá ajudar no tratamento.

 

Sendo assim, frente aos fatores de risco e da fisiopatologia, o nutricionista é um importante aliado na melhora da autoestima dos pacientes, pois pode contribuir para o tratamento efetivo e integrado.

Incluir na prescrição dietética alimentos, nutrientes e compostos bioativos antioxidantes, anti-inflamatórios e com ação fotoprotetora faz parte do manejo nutricional para o tratamento desta desordem estética.

 

A quantidade recomendada de cobre é de 12,5mg/dia por kg de peso em adultos de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS): 
- O valor de referência - Sexo feminino: 80 a 155 µg/dL.

- O valor de referência - Sexo masculino: 70 a 140 µg/dL.

MEDIADORES MULTIFATORIAIS:

- Protetor solar é a ferramenta número um e preferencialmente sem parabenos;
- Evitar o açúcar simples;
- Evitar a deficiência de fitoquímicos e antioxidantes;
- Gerenciamento do estresse e cuidado com alérgenos alimentares e ambientais;
- Ter cuidado com encanamento de cobre (água da torneira).
 

MEDIADORES NUTRICIONAIS:


Evitar:


- Alimentos processados, especialmente se apresentarem gorduras trans, como salgadinhos, salsicha, nuggets etc.;
- Açúcar, por agravar o quadro de inflamação;
- Frituras;
- Álcool, que desidrata as células da pele;

- Carboidratos refinados e ricos em farinha branca.

 

Preferir:

 

- Alimentos ricos em folato, já que a deficiência de folato pode causar melasma, coma frutas cítricas;

- Mantenha os níveis de cobre adequados, pois estudos mostram que altas concentrações de cobre, aumentam a produção de melanina e isso pode causar o excesso de pigmentação;

-Consuma alimentos que sejam ricos em vitaminas A, C e E, pois esses são potentes antioxidantes como;

Licopeno, alimentos enriquecidos com molho de tomate;
Óleo de semente de romã;
Cúrcuma longa;
Gengibre;
Alho;
Flavonóides; apigenina (camomila, salsa, tomilho), genisteína (soja e derivados), fisetina (morango, tomate, cebola), EGCG (chá-verde, chá-branco), luteolina (aipo, salsa, alcachofra), quercetina (maçã, cebola) e kaempferol (maçã, cebola, frutas cítricas).
Antocianinas: presentes na casca da uva, nas frutas vermelhas e roxas, no açaí e na jabuticaba. 

Suplementação:

Parrado et al. (2018) apresentam uma revisão apontando a vitamina D3 e ômega-3, probióticos, extrato de cacau, extrato de romã, extrato de frutas cítricas associadas ao alecrim e outros nutrientes e compostos bioativos como agentes fotoprotetores, com ação antioxidante e anti-inflamatória. Inclusive, os autores pontuam a suplementação com probióticos como Lactobacillus Johnsonii ou Rhamnosus, sozinhos ou associados a nutrientes, como protetora contra os danos da exposição aos raios UV.

A Vitamina C, Vitamina E e Betacaroteno. São capazes de modular a expressão de Nrf2, PGC1α e SIRT1, melhorando o aspecto da rosácea.

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As Melhores Frutas Para o Exercício Físico

8 maio, 2024


Na Nutrição Esportiva, é comum seguir a lógica de pensar primeiramente em carboidratos ricos em amido para o fornecimento de energia durante o exercício físico, depois por proteínas e em seguida gorduras boas para recuperação e reparação muscular. 

Uma prática muito comum é o atleta ou esportista esquecerem-se das frutas que são excelentes fontes de carboidratos ricas em fitoquímicos que trarão funções excelentes para diversos mecanismos não só durante o exercício físico, mas também para a manutenção da saúde.

Quando se fala de energia para esportes de resistência por exemplo, as melhores frutas para quem treina fornecem frutose, vitaminas e minerais que vão auxiliar tanto no rendimento como na recuperação. 

Pré – Treino:

 

A Banana

Contém uma quantidade de carboidratos que é rapidamente liberada na corrente sanguínea. Além de ser fonte de potássio, que é essencial para regular a contração muscular e prevenir cãibras.

Frutas de coloração laranja e cítricas

Acerola, laranja, limão, pêssego, kiwi. Elas possuem antioxidantes como as vitaminas A, C e E que ajudam a proteger contra o estresse oxidativo e os radicais livres que se formam no corpo durante atividades físicas extenuantes. 


Maçã

Fonte de fibras solúveis, a maçã é rica em quercetina, uma substância anti-inflamatória. É uma excelente opção para consumir antes de treinos leves. A maçã tem carboidratos de baixo índice glicêmico e é de fácil digestão.

Coco

Riquíssimo em nutrientes como o potássio, fósforo e manganês que ajudam na aceleração do metabolismo, trazendo muita energia após consumi-lo. 

Os ácidos graxos presentes na fruta, levam os nutrientes do coco direto para o fígado, onde vira energia rápida e compostos que protegem o organismo. 

O coco é Rico em ácido láurico, que tem propriedades antimicrobianas que fortalecem o sistema imunológico. Além disso tem a água do coco que é isotônica e ajuda a repor os nutrientes perdidos durante os treinos. 


Durante o Treino 


Banana

É uma das melhores frutas para o corredor em vários momentos. “Elas podem não ser tão convenientes como barras ou géis, mas são uma boa opção para pessoas que estão procurando por uma alternativa natural, menos processada. 

 

Pós - Treino


Banana 

Esta fruta adicionada de algum tipo de proteína, ajuda a repor o potássio perdido no suor e complementa a receita para recuperação muscular.

Frutas vermelhas 

Pitaya vermelha, amoras, framboesas, morangos, mirtilos. Todas as frutas vermelhas são de baixa caloria e muito ricas em antioxidantes que combatem os danos dos radicais livres, reduzem a inflamação, melhoram a recuperação e a imunidade. Consuma nos smoothies, por cima da granola com iogurte ou junto com frutas secas, como a tâmara. 


Melancia 

Uma das melhores frutas para quem treina. A melancia é composta por 90% de água, rica em vitaminas A, C e B6 que fornece energia para o corpo, além de ter propriedades como, zinco, ferro, cálcio, potássio e magnésio. No pós-treino, a melancia ajuda na completa hidratação, como um isotônico natural.

Ela também é rica em óxido nítrico, melhorando a recuperação ao aumentar a circulação de oxigênio para sangue e músculos. Além disso, a parte branca da melancia tem um aminoácido chamado citrulina, que é convertido em arginina, que ajuda na formação dos músculos e diminuição da fadiga, aumentando a resistência muscular.

Abacate 

É repleto de gorduras boas e doses altas de glutationa, um poderoso antioxidante responsável por aumentar a síntese de GH, o hormônio do crescimento que está relacionado com a perda de gordura abdominal. Além da vitamina E, que aumenta a ação anti-inflamatória. 
O abacate também é abundante em potássio, que regula a atividade muscular. 


Uva 

A uva é uma das frutas mais versáteis para o esportista! É ótima para antes do treino, durante e depois do treino.

São de baixas calorias e ricas em flavonoides, antioxidantes que previnem o envelhecimento. Além disso, são ótimos “petiscos” naturais para não começar o dia treinando em jejum, ou substituir o gel de carboidrato durante um treino longo, experimente congelar uvas no dia anterior e levá-las para correr.

Para o pós-treino uma boa ideia é preparar um gel de chia com o suco de uva. 

 

Para o intra - treino um punhado de uva-passa vale por um sachê de gel de carboidrato durante o treino. 


Fique atento para escolher as frutas e vegetais da estação, pois estes costumam ter o máximo de frescor, são mais saborosos e podem conter mais vitaminas e mineais biodisponíveis.


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5 Atitudes que Atrapalham o Emagrecimento

29 abril, 2024



Muitas vezes no processo de emagrecimento você nem percebe que pode estar cometendo alguns erros que podem atrapalhar o alcance do seu objetivo, veja só 5 atitudes mais comuns que podem estar dificultando o seu objetivo:


1- Passar fome, pulando refeições para compensar exageros que você cometeu no dia anterior: 

Passar fome, fazer sacrifícios, pulando refeições pode gerar um desequilíbrio no metabolismo, pular refeições, como almoço ou jantar, pode levar a impactos negativos, como déficit nutricional e desequilíbrios hormonais desencadeando mais fome, inclusive por alimentos mais calóricos. Essa atitude também faz você entrar em um ciclo. 

Porém, pular refeição por não sentir fome pode até ser normal. 

 

2- Não priorizar o exercício aeróbio:

Achar que o aeróbio não vai fazer a diferença. Sabe quando você está na academia se dedicando só à musculação? Fazer o aeróbio também é importante já que o exercício aeróbio trabalha a via oxidativa, utilizando a gordura como fonte de energia. 

 

3- Utilizar os finais de semana como passe livre para sair da dieta:

Sabe o dito popular  “dia do lixo”?  

Inclusive eu não gosto de utilizar esta expressão. O alimento não é lixo! Inclusive este comportamento pode desencadear o gatilho para distúrbios alimentares. Eu gosto de conversar, negociar com meu paciente uma refeição livre no final de semana. Dependendo do paciente pode até ser uma refeição livre Sábado e outra no Domingo.

Vai depender de cada caso específico. Estando no processo de emagrecimento o paciente já vai aprendendo a equilibrar os momentos de sociabilização dele. 

Mas usar todos os finais de semana para ter um dia inteiro de exageros na alimentação, isso já está alimentando um comportamento inadequado com o alimento, além de atrapalhar o processo de emagrecimento.

 

4- O erro que acontece muito: é você se comparar com as outras pessoas:

Cada indivíduo é único, cada pessoa precisa de um processo diferente. Cada pessoa vai ter o seu tempo durante o seu processo de emagrecimento. Tente comparar-se com você mesmo. Comparar a sua evolução visualizando como você estava lá atrás e hoje o que você evoluiu, o que você conquistou mediante o que você tinha deixado para trás. Não se compare com as outras pessoas, isso pode te frustrar e desmotivar-se, inspirar-se é diferente de comparar-se. 

 

5- E o último erro que é muito comum são os beliscos:

 A quantidade de beliscos que acontece durante o dia. Ficar beliscando durante o dia, às vezes, você nem percebe o quanto que você comeu a mais em um só dia!

O paciente relata: 

 " Nutri estou fazendo todas as refeições, tudo direitinho..." Mas ele esquece dos beliscos... Três biscoitinhos aqui, Dois bombons ali, Um pastelzinho lá! Não é verdade?

É preciso ficar atento a isso as beliscadas, as escapadas!

E isso pode estar acontecendo até mesmo porque você não está seguindo o plano alimentar adequadamente, as quantidades, os horários e até mesmo deixando de consumir alguns alimentos que foram prescritos. Proteína na quantidade adequada é muito importante, os alimentos fontes de fibras, as sementes, os grãos, alimentos mais ricos em água alimentos estes que foram prescritos para te dar mais saciedade, alimentos ricos em nutrientes!!! Um corpo bem nutrido, gera saciedade por mais tempo.

Nas minhas dietas costumo incluir alimentos com compostos bioativos que melhoram a saciedade, contribuem na melhora do sono, que inclusive é um fator importante para o equilíbrio dos hormônios da fome e saciedade que são os hormônios grelina e a leptina.

Se você está em acompanhamento nutricional, os beliscos podem estar acontecendo também porque você não está seguindo o plano alimentar corretamente. 

 

Estes são, os 5 erros mais comuns que vivencio no consultório em meus atendimentos e o meu papel junto ao paciente é ser o facilitador neste processo, orientando, ajudando a atravessar os possíveis obstáculos.  

Fica então a minha dica para ajudar você!


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26 abril, 2024


 

26 abril, 2024


 

26 abril, 2024


 

Antes e Hoje

24 abril, 2024

A Nutrição mudou a minha vida integralmente, já tive obesidade sofrendo sérias consequências na minha saúde antes de atuar em minha profissão. Em decorrência dessa fase que vivenciei aplicando a reeducação alimentar em minha vida foi que tive a percepção no quão é importante uma alimentação não só saudável mas também individualizada, prazerosa, atendendo a rotina e as necessidades do meu paciente para que possa ser praticável e sustentável objetivando reestabelecer o equilíbrio metabólico, intestinal, hormonal e emocional.

Uma alimentação saudável e equilibrada pode: melhorar sua disposição, prevenir doenças, fortaleça sua imunidade, evitar sobrepeso ou desnutrição, realçar sua beleza, ajudar na melhor performance no esporte e também conquistar um envelhecimento saudável!

“O estilo de vida saudável pode mudar a sua vida, sou cada dia mais apaixonada pela Nutrição, a Ciência da SAÚDE, da PREVENÇÃO, do ESTILO DE VIDA que promove BEM-ESTAR, QUALIDADE DE VIDA e o resgate da AUTOESTIMA”!

Será um prazer alimentar sua melhor performance!




 

Sobre a Nutri

24 abril, 2024

Sou Nutricionista Funcional e Pós-Graduada em Nutrição Esportiva Funcional pela Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo.

Tenho admiração por alguns esportes e sou praticante da musculação a sete anos. Como esportista, sou praticante da nutrição esportiva funcional junto a minha planilha de treinos, e claro, eu mesma elaboro a minha dieta e suplementação.

A grande maioria dos atletas e também praticantes de atividade física, não fazem ideia de que alguns hábitos alimentares, o ambiente do treino e também sintomas que apresentam podem impactar diretamente em seus resultados.

Como Nutricionista Esportiva Funcional prescrevo um plano alimentar personalizado com estratégias nutricionais esportivas de acordo com a planilha de treinos e que estejam de acordo com as necessidades do paciente, interpretando seus exames laboratoriais, identificando os déficits ou excessos nutricionais do paciente, personalizando ainda mais o seu atendimento para atingir os melhores resultados possíveis.

Correlaciono também os sinais e sintomas do paciente, para indicar exatamente qual suplemento ele precisa para melhora da performance esportiva!

O meu combustível diário é o resultado dos meus pacientes, seja de emagrecimento, melhora da alimentação com a reeducação alimentar, melhora de sintomas e também os resultados dos atletas que me procuram para o preparo de uma competição.

A Nutrição Funcional mudou a forma que eu conduzia minha prescrição. Antes tinha a percepção de que a prescrição era apenas cálculos de macronutrientes e depois de conhecer a Nutrição Funcional compreendi que uma dieta eficiente, de precisão e personalizada vai muito além disso. A individualidade bioquímica de cada paciente deve ser olhada com atenção e a dieta precisa ser composta de nutrientes, compostos bioativos que podem interagir com a saúde e depois de incorporar essa concepção consegui ajudar muito mais os meus pacientes e presenciar relatos de resultados satisfatórios.

É isso que me motiva todos os dias, o resultado dos meus pacientes!